SENHOR PRIMEIRO-MINISTRO, SE AINDA POSSUI UM POUCO DE VERGONHA, DEMITA-SE

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Futuramente, os patrões passam a pagar os salários com um cartão de crédito, como uma linha de crédito no valor do salário ganho, declarando como despesas de representação.

Dessa forma, os empregados deixam futuramente de declarar salários para o IRS, justificando que foram dinheiros recebidos como despesas de representação. A entidade patronal declara na mesma como despesa, apenas com rubrica contabilista diferente.
O único afectado é o Estado, que passa a cobrar menos IRS e menos contribuições para a Segurança Social. E quanto às reformas depois mais tarde? Quem sabe se quando chegar a idade da reforma se ainda há Segurança Social ou se mesmo a pessoa vai chegar à idade da reforma com tantos cortes no Sistema Nacional de Saúde?
Que Passos Coelho era um mentiroso patológico, ninguém duvidava; mas que usava outras facetas para cometer fraude fiscal e roubar o Estado, isso é para além do admissível.
Será possível aceitar esta explicação, como que deitar areia para os olhos dos cidadãos que cumprem as suas obrigações fiscais? Pior ainda, como é possível um caso como este alguma vez prescrever de um dos mais altos representantes do governo, que devia de ser um modelo no cumprimento da lei e que ele próprio exige com rigor?
Isto é repugnatemente inadmissível! Se a lei o protege com tempo de prescrição, então senhor Passos Coelho, demonstre um pouquinho de vergonha e dignidade e demita-se do cargo que desempenha com respeito pela dignidade de Portugal.