Ninguém tirou o curso numa Universidade Pública?

Não sei se isto é verdade, e não tenho como confirmar, pelo que deve ser interpretado com as devidas reservas. Mas a ser verdade, é muito estranho.

De facto dá que pensar…

——— Ninguém tirou o curso numa Universidade Pública?!…

Pois…
Era muito difícil ingressar nelas e não havia facilitismos, pois claro!…

Mas por que motivo não aparecem ministros licenciados em universidades públicas?

Uma constatação interessante que alguém teve a pachorra de compilar.

De facto, parece que, deste Governo, ninguém tirou o curso na Pública
e, das privadas, só 2 da Católica!
Comum a todos é terem paizinhos ricos que lhes pagaram os cursos !

Eis algumas das Universidades Privadas mais representativas :

– Universidade Moderna – encerrada pelas Autoridades por ser Centro de
Crime Organizado.
– Universidade Independente – encerrada pelas Autoridades por ser
Centro de Crime Organizado.
– Universidade Internacional – encerrada pelas Autoridades por ser
Centro de Crime Organizado.
– Universidade Lusófona – os processos de equivalência provam que há
licenciaturas fraudulentas.
– Universidade Livre que (passou a Universidade Lusíada) – nada leva a
crer que seja melhor que as outras.

MINISTROS:

1 – MINISTRA DA JUSTIÇA: Paula Teixeira da Cruz ? Licenciada pela
Universidade Livre.
2 – PRIMEIRO MINISTRO: Pedro Passos Coelho ? Licenciado pela
Universidade Lusíada (ex-Livre)
3 – MINISTRO DA SEGURANÇA SOCIAL: Pedro Mota Soares ? Licenciado pela
Universidade Internacional.
4 – EX-MINISTRO DE ADJUNTO: Miguel Relvas ? Licenciado ??? pela
Universidade Lusófona.
5 – EX-MINISTRO DAS FINANÇAS: Vítor Gaspar ? Licenciado pela
Universidade Católica.
6 – VICE PRIMEIRO MINISTRO: Paulo Portas ? Licenciado pela
Universidade Católica.

SECRETÁRIOS DE ESTADO:

1 – Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças – Maria Luís
Albuquerque ? Universidade Lusíada.
2 – Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais – Paulo Núncio ?
Licenciado pela Universidade Católica.
3 – Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Europeus – Miguel
Morais Leitão ? Licenciado Universidade Católica.
4 – Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional – Paulo Braga
Lino ? Universidade Portucalense.
5 – Secretário de Estado da Administração Interna – Filipe Lobo
D’ávila ? Universidade Católica.
6 – Secretário de Estado Adjunto do Ministro-Adjunto e dos Assuntos
Parlamentares – Feliciano Barreiras Duarte ? Universidade Lusófona.
7 – Secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar – João
Casanova de Almeida ? Universidade Lusófona.
8 – Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas – José Cesário ?
Universidade Lusófona.
9 – Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social –
Marco António Costa ? Universidade Católica.
10 – Secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território –
Pedro Afonso de Paulo ? Não diz.
11 – Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros –
Luís Marques Guedes ? Não diz.
12 – Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento
Regional ? Não tem curso.
13 – Secretário de Estado da Energia – Artur Trindade ? Não se sabe. E
esta ? Quem diria!

Talvez esta seja a razão porque as Universidades Públicas sejam cada vez mais afectadas pelos cortes orçamentais do Estado. Talvez o objectivo seja acabar com o ensino superior público em Portugal. Talvez seja a razão de aprovarem cursos superiores de 2 anos de duração. Talvez assim, Miguel Relvas, amigo de Passos Coelho, não correrá o risco de perder o seu tão desejado título de Dr.

 

About Carlos Piteira

Licenciado em Microbiologia pela Maryland University. Especialista em Microbiologia Clínica pela American Society of Clinical Pathologists. Consultor da Qualidade do Ar Interior. Autor do livro: ” A Qualidade do Ar Interior em Instalações Hospitalares”

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26 comentários em “Ninguém tirou o curso numa Universidade Pública?”

  1. Fernando Catarino Says:

    Um artigo populista!
    Título ao estilo CM onde se põe um ponto de interrogação no final e já se está defendido. Acontece que, mesmo com o ponto de interrogação lá no fim, todo o artigo se encaminha, deliberadamente, para passar a mensagem de que nenhum ministro tirou o curso numa universidade Pública. Quando na verdade, nenhum dos que aqui foram mencionados incorreram nessa grave falta, ao passo que os restantes nem para aqui foram chamados. Um bom trabalho seria, caro Carlos, elencar todos os membros do Executivo e listar as instituições universitárias onde tiraram os cursos, mas isso dá muito trabalho, não é verdade?! Compreende-se.
    Ah, e falta provar uma coisa: Onde está patente que todas, e repito, todas as públicas são melhores que todas, e repito, todas as privadas? O Carlos é capaz de me garantir que todos os cursos das públicas são mais exigentes que todos os cursos do privado? Baseia-se em que argumentos? Nas médias?
    Conto-lhe apenas um exemplo para se ver como as médias podem ser uma perfeita falácia: Um conhecido meu tirava o curso de Farmácia numa instituição privada, mas entretanto,como lá em casa o dinheiro ia fazendo muita falta, passou para a pública no segundo ano. No primeiro ano (privada) fez todas as “Cadeiras”, no segundo ano (publica) deixou duas “cadeiras” no primeiro semestre. Lógica: Não foi capaz de acompanhar a exigência. Verdade: Errado! A questão é que o dito aluno, enquanto estava no privado pertencia a uma turma onde estavam 30 alunos nas aulas teóricas e apenas grupos de no máximo 15 alunos nas aulas práticas em laboratório, logo, o acompanhamento feito pelos professores é completamente diferente. 2º o dito aluno, no laboratório da pública não tinha materiais para trabalhar (porque não existiam ou porque estavam danificados) ao passo que enquanto esteve na privada tinha todos os materiais de que precisava em ótimas condições. Para terminar, porque já me alongo muito, as “cadeiras” que este meu colega não conseguiu fazer eram curiosamente, duas “cadeiras” práticas. Moral da história: As médias baixas ou altas não dependem só da “exigência” e tomar a parte pelo todo nunca foi uma solução intelectualmente séria…
    Se reparou, na minha resposta, a questão do governo passou para segundo plano,até porque, pelo que me parece, não é esse o centro deste post, mas sim as desprezíveis universidades privadas que só servem para acolher filhos “burros” riquinhos de pais ricos que querem um título para os seus filhos e onde não existe um único alunos verdadeiramente inteligente (caso contrário estaria numa pública)…
    Demagogia pura!

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    • opaisquetemos Says:

      Caro Fernando Catarino,
      Obrigado pelo seu comentário e pela sua opinião, que respeito como a de todas as pessoas.
      O problema sobre as universidades privadas no país, á excepção da Católica, é a falta de credibilidade das mesmas, como tem sido provado na última década.
      Tanto nas públicas como nas privadas, há docentes com alta qualidade e credibilidade de ensino. Infelizmente, a facilidade de manipulação na admissão e obtenção de diplomas nas privadas, particularmente no caso de famílias vips e ligados á vida política, é conhecido oficialmente a forma como muitos diplomas têm sido passados. Certamente que o que é do conhecimento público sobre o que de errado ou falso é feito, não passa de uma percentagem mínima de todas as credenciais académicas falsas no mercado de trabalho. Será pura coincidência que todas essas credenciais falsas, são provenientes das universidades privadas e não das públicas?
      Tanto nas públicas como nas privadas, há alunos dotados de inteligência, vocação e dedicação, que concluem os seus estudos com mérito próprio. Apenas, como em todos os rebanhos de ovelhas, existem as ranhosas que mancham o trabalho e dedicação dos estudantes, bem como os sacrifícios das famílias. Será por pura coincidência que as ovelhas ranhosas e incompetentes encontradas na vida política do país obtiveram suas credenciais em universidades privadas?
      Alguma razão existe para que as Ordens dos Engenheiros, Arquitectos e Advogados sejam mais exigentes nos requisitos para aceitarem membros nas respectivas ordens provenientes das universidades privadas.
      A situaçâo da credibilidade do ensino superior nas instituições privadas em Portugal, está directamente ligado á corrupção existente no país nas altas camadas políticas e sociais. Em muitos países, o ensino superior em instituições privadas, MIT, Havard, Yale, Católica, etc., tem requisitos de admissão e graduação muito superiores ao ensino público e de maior aceitação em todos os mercados de trabalho, o que é precisamente o oposto no mercado de trabalho português, com excepção na vida política e governamental do país, onde quem tem padrinhos nas posições certas é aceite independente das qualificações.
      No respeitante ao número de alunos por classe e também na existência e qualidade de equipamentos no ensino público em geral, é provável que esteja em degradação cada vez mais. Existe uma intenção por parte dos governos, em degradar todo o ensino público através de cortes contínuos nos OE, para passar todo o ensino a privado. Todo essa manipulação do ensino público para o privado, já começou nos governos anteriores com os governos a financiarem instituições privadas com dinheiro público. A tal corrupção nas altas camadas políticas e sociais que abordei acima, é já bem marcada na corrupção através de negociatas na criação de instituições de ensino privado, dos governos com ex-membros governamentais. Neste momento, existe um processo-crime aberto pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de (DIAP) Lisboa.
      Todo o ensino público, está em vias de extinção em benefícios de interesses privados. O que é difícil de entender é que as estruturas da maioria das instituições privadas são lançadas sobre conflitos de interesses envolvendo corrupção complexa e difícil de encontrar culpados, acabando sempre por ser arquivado por falta de provas. Toda a instituição de ensino privado, fundada com alicerces em corrupção, mais tarde ou mais cedo deve favores a alguém, o que acaba secretamente na criação de certas credenciais duvidosas, para além de muitos outros conflitos de interesse.
      Cumprimentos
      Carlos Piteira

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  2. Nuno Says:

    Obrigado por este momento, diverti-me imenso com todos estes posts, é só betinhos, continuem assim, todos conhecem pessoas que nas escolas superiores eram os melhores e no mercado de trabalho uma desilusão e vice-versa, na política como noutra coisa qualquer para se chegar a um lugar de topo deve-se ter provas dadas. Mas como se viu e aqui provado as notas ou os locais de ensino é que interessa para muita gente. O Lula aqui não se safava.

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    • Flavio Portugal Says:

      E eu diverti-me imenso com a baboseira que escreveu, e’ so’ burros como voce. Em Portugal, e’ a realidade dura. E’ um fenomeno muito giro, na universidade sao burros como uma porta e chegam ao mercado de trabalho PORTUGUES e da’-lhes um ataque de inteligencia. Quando morrer podera’ perguntar porque foi feito mais burro que os outros, ate’ la’ , quer goste quer nao, vai ter de viver com isso. Muitos dos que tem “sucesso” no local de trabalho nao sobreviveriam ‘a primeira entrevista numa qualquer empresa estrangeira. Diziam-lhe imediatamente “Nao me interessa as suas skills sociais, o senhor e’ um BURRO e aqui nao empregamos BURROS. Suma”. Nao, o Lula aqui nao se safava. Safava-se ai . E’ uma pena que esse nacional espertismo so’ funcione entre voces, portugueses, porque quando se sai e’ que comeca o problema . Em Portugal e’ preciso provas dadas, sim, mas sao as provas erradas. Nao e’ por acaso que esse cortico esta na cauda da cauda da europa. E la permanece. E la’ vai permanecer. Esta’ infestado de burros como voce.

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    • Mila Says:

      “Em Portugal e’ preciso provas dadas, sim, mas sao as provas erradas.”

      O caro Flavio Portugal disse tudo nesta simples frase. E é precisamente este ponto que o caro Nuno não entende nem nunca entenderá. Se entendesse nunca teria escrito o que escreveu.

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  3. Cidália Luís Says:

    “Pois…
    Era muito difícil ingressar nelas e não havia facilitismos, pois claro!…”

    Engraçado…uma larga fatia da sociedade portuguesa tem pontos de vista muito curiosos e paradoxais, para não dizer esquizofrénicos!
    Por um lado crítica o Ensino Básico e Secundário Público, apontando-lhe inúmeros defeitos e vícios, desde as suas estratégias, os seus projectos, aos seus resultados e profissionais, optando maioritariamente, e sempre que a sua condição económica o permita, pelo Ensino Privado.
    Por outro lado, entende que o Ensino Superior Privado não tem qualidade nenhuma, formando apenas os “burros”, preguiçosos e corruptos.
    Ora…diz-me a experiência que, qualidades e defeitos, existem em todos os lados, em todos os países, em todos os sistemas, em todos os lugares, em todas as classes sociais, em todas as profissões, em suma…qualidades e defeitos existem sempre em todas as situações e em todas as pessoas.
    Diz-me a experiência que alunos com Necessidades Educativas Especiais são muitas vezes ignorados no Ensino Básico Privado, por contribuírem de forma negativa para os rankings das escolas, mas muito estimulados e acompanhados nas escolas públicas. Não falo do que oiço, falo do que conheço, falo do que vivenciei.
    Diz-me a experiência pessoal que há universidades privadas que são exigentes com os seus alunos. Quando em 1995 entrei para a Universidade Lusíada, pois é, uma das aqui “visadas”, previa o sistema de avaliação aí aplicado que, para se dispensar exame teria a média das frequências de ser igual ou superior a 14 valores. Curioso…se compararmos com o praticado nas universidades públicas dessa época, onde a dispensa de exame se fazia com APENAS 12 valores, concluímos que afinal nada é assim tão linear.
    Desta mesma universidade, tenho ainda a dizer que em 1999 não pude fazer estágio por ter em atraso UMA ÚNICA disciplina, engraçado que, na mesma época, era permitido aos alunos das universidades públicas, do mesmo curso, fazerem estágio com DUAS disciplinas em atraso.
    Conclusão, as generalizações são sempre perigosas e injustas. Haverá certamente qualidades e defeitos nos dois regimes de Ensino, tanto no básico e secundário, quanto no superior.
    Para terminar, devo dizer que não é meu objectivo fazer de advogado do diabo. Parece-me que o problema de muitos dos políticos da actualidade não passa pela incompetência ou pela sua formação e sim pela desonestidade, pelo medo, pela falta de coragem e rectidão, pela necessidade de pagar apoios e favores.

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  4. Jorge Coimbra Says:

    ou seja são praticamente todos uma cambada de burros com diploma, qualquer chefe (incompetente) que serve num órgão público têm que ter doutorado e não competência,
    juntos com os nossos amigos italianos, somos os únicos a utilizar essa dominação para qualquer papagaio de diploma.
    Vejam os resultados: são os que têm mais corrupção.

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    • Flavio Portugal Says:

      Jorge Coimbra, voce nao tem diploma, de certeza absoluta

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      • Jorge Coimbra Says:

        Flavio Portugal, tenho sim gestão e economia de empresa, que fiz num pais sem corruptos, mas com pessoas muito competentes (Luxemburgo) que não são DOTORI, se quiser uma lição de Françês posso lhe dar e tente achar algum Doutor ai de Portugal, que seja licenciado em linguas para ver quem tem mais capacidade, eu topo o desafio!!!!!!!!!!!!

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      • Jorge Coimbra Says:

        Flavio Portugal, tenho sim tanto do Luxemburgo como do Brasil,
        à bon entendeur je vous salue mon cher DOTTORI !!!!!!!!!!!!

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    • opaisquetemos Says:

      Caro Carlos Cordeiro,

      Obrigado pela informação, mas as credenciais do senhor Ministro da Saúde, Paulo Macedo, não estão mencionadas, muito menos questionadas no artigo em referência.

      Com os melhores cumprimentos

      Carlos Piteira

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  5. António Santos Carvalhinha Says:

    Lições são aprendidas no lar em criança; o lugar que pode tornar-se num pedacinho do céu aqui na Terra. Penso que pela governação que temos tido e que tenho presen ciado em toda a minha vida vale muito mais a Escola da vida,que os estudos de outros

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  6. Fernando Oliveira Martins Says:

    Posso não gostar de muito do que este governo faz, mas atacá-lo com inverdades (eu sei que colocou um ponto de interrogação no final do título, mas começou com uma palavrinha curiosa – NINGUÉM…). Não é por repetir uma mentira que ela se torna verdade… E, já agora, embora licenciado numa Universidade Pública (Coimbra…) não gosto de ver metido no mesmo saco as Universidades da Farinha Amparo (Moderna, Independente, Internacional, Lusófona, Livre ou Lusíada e afins) com a Universidade Católica, que me merece todo o respeito e credibilidade.

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    • opaisquetemos Says:

      Caro Fernando Martins,

      Agradeço o seu comentário e respeito a sua opinião.

      Tal como o senhor, tenho grande respeito pelo ensino na Universidade Católica, não apenas em Portugal mas no âmbito internacional. A inclusão da mesma no artigo é apenas o facto de se tratar de uma Universidade privada. Este artigo, deve-se mais ao facto dos cortes e desprezo cada vez maior por parte deste governo e mesmo anteriores, ao ensino superior nas universidades públicas. Talvez a razão seja por a maioria dos políticos não as preferirem ou não tenham tido acesso às mesmas, não obstante o ensino superior público, possuir docentes dos mais qualificados e creditados, a maioria educados no ensino público.

      Com os melhores cumprimentos

      Carlos Piteira

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  7. Paulo Says:

    Rui Machete, Aguiar Branco, Miguel Macedo, Poiares Maduro, Moreira da Silva, Assunção Cristas, Paulo Macedo e Nuno Crato. Todos estes têm licenciaturas por universidades públicas. Só entre os ministros, contei oito! OITO!

    Detesto fazer de advogado do diabo, até porque não sinto simpatia nenhuma por este governo, mas estes posts tiram-me fora do sítio.

    (Já agora, ninguém é Dr. por ter uma licenciatura. Que eu saiba, para se ser Dr., é necessário defender com sucesso uma tese de doutoramento.)

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    • rui Says:

      Sr. Paulo, deixe-me só dizer-lhe que qualquer pessoa que tenha uma licenciatura se pode intitular de Dr., ao defender uma tese de doutoramento passamos a poder intitular-nos de Doutores (sem ser pela abreviatura Dr.).

      Quanto aos ministros não sei onde estudaram, mas, um facto é que a maioria das pessoas que trabalha nesses sítios chamados de parlamento e ministérios, tem cursos tirados em universidades privadas.

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      • Paulo Says:

        Não diga, porque manifestamente não sabe. Dr. é apenas abreviatura de “Doutor”, não são títulos distintos. A licenciatura confere o título de licenciado, nem mais nem menos. O uso de Dr. por licenciados é um abuso de utilização de título que se instituiu como prática, porque tem dado jeito a muita gente.

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    • opaisquetemos Says:

      Caro Paulo,

      Agradeço e respeito a sua opinião.

      Os nomes que o senhor referiu não fazem parte da lista apresentada , que se podia estender mais além.

      No respeitante ao uso indevido do título de Dr., o Paulo está absolutamente correcto. Aliás, em muitas sociedades, o título de Dr. é só usado por médicos. Mas, em Portugal há lápidas colocadas na inauguração de edifícios e instituições, com o título de Dr. apenas a licenciados e outros que nem mesmo licenciados são.

      Com a aprovação recente no conselho de ministros, da criação de cursos superiores com a duração de dois anos, futuramente haverá quem use o título de Dr, com pouco mais do que o ensino secundário. Na realidade, um governo que rejeitou os cursos de novas oportunidades, criados pelo governo anterior e agora os substitui por este tipo de cursos superiores, não faz o mínimo sentido.

      Com os melhores cumprimentos

      Carlos Piteira

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    • Adelaide Carvalho Says:

      Quem tem doutoramento é DOUTOR

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  8. Flavio Portugal Says:

    Apenas gostava de saber porque se fala no governo. Olhem para as empresas. Quem ocupa os lugares de chefia? Gente mais burra que uma pedra que nem curso tem. Nao tem curso porque nao estudavam? Eu tambem jogo pior que o Cristiano Reinaldo porque nao treinei…

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  9. Aurelia Madeira Says:

    Não é verdade… o Miguel Macedo, ministro da Administração Interna, é de Coimbra, tal como o secretário de Estado da Juventude, o meu colega Emídio Guerreiro, que até foi presidente da DG/AAC… poderão não ser muitos… mas dizer ‘ninguém’ é mentira! Posso não detestar este governo, mas há que ser correcto!

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  1. Ninguém tirou o curso numa Universidade Pública? - 22 de Fevereiro de 2014

    […] Continua… […]

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